Depois, Zagallo foi transportado em um carro do Corpo de Bombeiros até o cemitério, onde foi recebido com aplausos (veja vídeo abaixo).
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Corpo de Zagallo é recebido com aplausos em cemitério, no Rio
Ex-jogador Cafu esteve presente no enterro de Zagallo neste domingo (7), no Rio. — Foto: Raoni Alves/g1
Corpo de Zagallo chega a cemitério neste domingo (7), no Rio de Janeiro. — Foto: Raoni Alves/g1
Velório
O corpo do Velho Lobo foi velado ao lado das cinco taças de Copas do Mundo que o Brasil venceu (Zagallo teve participação em quatro delas) e da estátua de cera que o museu da CBF fez em sua homenagem em 2022. Esta foi a primeira vez que a estátua de Zagallo ficou exposta ao público(veja foto abaixo).
Zagallo é velado na sede da CBF neste domingo (7); estátua do técnico foi colocada na sala — Foto: Suelen Bastos/g1
Entre os atletas e autoridades que passaram pelo velório para prestar homenagens, estão Tite, ex-treinador da seleção brasileira e atual técnico do Flamengo, o ex-jogador Grafite e os campeões mundiais Cafu, Zinho, Bebeto, Jorginho e Mauro Silva. Marcos Braz, dirigente do Flamengo, e Mario Bittencourt, presidente do Fluminense, também comparecem ao velório.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o técnico do tetra, Carlos Alberto Parreira, enviaram coroas de flores para prestar condolências à família.
Cafu, capitão da seleção brasileira pentacampeã do mundo em 2002, contou como era o Velho Lobo nos bastidores.
"O Zagallo cobrava quando tinha que cobrar, era paizão quando tinha que ser paizão, era amigo quando tinha que ser amigo e era treinador quando tinha que ser treinador. Era um treinador que era respeitado, e isso que era o mais importante", afirmou o lateral.
"Quando você tem respeito do grupo, a tendência é fazer o que fizemos, conquistar títulos e fazer com que o Zagallo seja reconhecido e conhecido da maneira que tem que ser, como um herói brasileiro."
O ex-jogador Bebeto (c) comparece ao velório do ex-técnico e ex-jogador da seleção brasileira Mario Jorge Lobo Zagallo, na sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, neste domingo (07). — Foto: ALEXANDRE BRUM/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
Emocionado, o atacante Bebeto (veja foto acima), um dos destaques do tetra em 1994, declarou: "Toda a minha história como jogador de futebol e como homem, eu tive ele como referência. Ele foi o meu segundo pai. Ele transcende o futebol. Temos um amor muito grande pela família dele".
O goleiro Gilmar Rinaldi, um dos reservas de 1994, relembrou o amor do Velho Lobo pela seleção (veja vídeo abaixo). “Ninguém amou mais essa camisa do que ele. A gente tem que pensar isso pra sempre e, quem sabe, esteja na hora de repensar e voltar a esse estilo. Essa camisa tem um peso, e ele deu como ninguém”.
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'Ele sabia conduzir muito bem os jogadores', diz Gilmar sobre Zagallo
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, comentou sobre a importância de Zagallo para a Seleção. "Que os atletas possam resgatar o trabalho que Zagallo desenvolveu e se inspirem nele. Saber que a camisa da seleção tem que ser honrada, abençoada e ser defendida".
Para Juan Silveira dos Santos, da comissão técnica do Flamengo, Zagallo era sinônimo de seleção brasileira.
"O futebol brasileiro perde uma lenda. Em termos de seleção brasileira, ele é a história da seleção. Ele viveu intensamente a seleção. A imagem dele é ligada a imagem vitoriosa da seleção".
Durante o velório, Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF, passou mal e desmaiou. Ele foi levado para a ambulância no local e, segundo os socorristas, está bem.
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